CURSOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO ONLINE!!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RECEPÇÃO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Mais profissionais e atenção a quem chora

Nas turmas com crianças menores e bebês, é comum que muitos chorem e precisem de mais atenção no período de adaptação. Nos primeiros dias, é importante ter disponível um número maior de profissionais por turma, capazes de acolher e atender melhor a todos. Se só um dos pequenos ainda não se adaptou e continua chorando, o professor não deve isolá-lo, temendo que os outros chorem também. Deixe-o juntamente com as demais crianças que já estejam adaptadas. Assim, ele pode interagir com os colegas com a sua mediação.

Diversão e sensações

Para os pequenos, é importante que a escola se apresente como um ambiente agradável. proponha atividades com coisas que divirtam as crianças, como água, farinha ou tinta. conforme a idade, faça comidinhas fáceis e gostosas com elas - brigadeiro, por exemplo. durante a atividade, você pode se aproximar da turma, brincar e começar a estabelecer vínculos.

Espaço para os pais

Reserve um lugar com revistas e jornais para que os pais fiquem durante o período em que as crianças estão em classe. Aproveite os primeiros dias para conversar com eles sobre como será o ano. Destaque também a importância de as famílias contarem à escola o que ocorre em casa.

Volta às aulas: como organizar a recepção dos alunos

O ano letivo começa e muita coisa muda na escola. Alunos novos chegam e os que já estudavam na unidade no ano anterior são reorganizados em outras turmas, com colegas e professores diferentes. Planejar a volta às aulas é fundamental. É preciso integrar os novatos, acolher quem retorna e garantir o melhor ambiente para que todos convivam. "É importante que os estudantes notem que houve preparo para o momento de recebê-los", defende Jussara Tortella, professora do programa de pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

O fundamental nos primeiros dias é criar um ambiente de acolhida, em que cada um se sinta pertencente ao espaço escolar. Esse ambiente aparece em decisões planejadas - como a exposição de mensagens de boas-vindas nas paredes, a apresentação da escola aos novatos, as dinâmicas que o docente faz em classe para conhecer a turma etc.

"A volta às aulas deve ser preparada de acordo com o segmento em que estão os alunos", explica Célia Cassiano, diretora da EMEF Jardim Monte Belo, em São Paulo. Todo ano, ela define atividades diferenciadas para receber as crianças que chegam para cursar o Ensino Fundamental no período diurno e os mais velhos, que vão estudar à noite na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O mesmo ocorre com escolas de Educação Infantil. Os cuidados próprios à faixa etária não podem ser esquecidos. Com os pequenos, a adaptação deve ser bem planejada para que a escola não seja vista como um ambiente hostil.

Confira nesta página e nas próximas dicas para organizar a chegada dos alunos e preparar as atividades que serão realizadas com as diferentes turmas.

Recepção das famílias

No horário de entrada, é importante que o diretor e o coordenador estejam no pátio para tirar dúvidas dos pais e ajudar os alunos, principalmente os novatos. atitudes como essa demonstram que os gestores estão abertos a questionamentos e interessados em acolher todos os estudantes desde o início do ano letivo.

Apresentação da escola

Para que os novatos conheçam o lugar em que vão estudar, é importante organizar uma equipe para recepcioná-los, mostrar as dependências da instituição e apresentar os funcionários. Uma sugestão é propor que os estudantes mais antigos fiquem responsáveis por essa visita guiada. assim, os novos já começam a conhecer a turma.

Integração dos alunos

Estimule os novos estudantes a participar de grupos mistos, formados por alunos de diferentes anos. Essas equipes podem ser organizadas pelos próprios estudantes, de acordo com as áreas de interesse deles. Grupos de jardinagem, teatro e esportes são algumas opções.

Cuidado com os novatos

Quando ainda não conhecem os colegas, crianças e jovens que acabaram de chegar tendem a ficar mais retraídos. para evitar esse isolamento, é importante que a escola planeje atividades para momentos como o intervalo. nos primeiros dias, é bom também pedir que os educadores prestem atenção extra nos novatos para que não fiquem sozinhos.

FONTE: Nova escola

DINÂMICA 30 segundos

Tempo de aplicação
30 minutos
Número máximo de pessoas
30
Número mínimo de pessoas
10
Cadastrado por
Kombo
Atitudes
Relacionamento interpessoal, Comunicação, Trabalho em equipe, Organização, Negociação
Objetivos
1. Estimular a participação de todos por igual e evitar interrupções paralelas.
Materiais
Nenhum.
Procedimento
1. O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo.

2. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo tempo em que os outros integrantes devem manter-se em completo silêncio. Se o comentário terminar antes do término do tempo, todos devem manter-se em silêncio até o final deste tempo.

2. Ao final, o tema pode ser, então, debatido livremente.
Dicas
1. Discutir a questão de "saber escutar e falar", introduzir questões como:
- Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros?
- Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?
- Com foi escutar os outros e ter o seu tempo para se expressar?
- Como foi o aproveitamento desta discussão organizada?
- Como ocorrem as discussões no ambiente de trabalho?
- A partir desta atividade o que pode ser alterado nas discussões no ambiente de trabalho?

Carlos Drummond de Andrade

“Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais
importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito neste período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...
Onde você quer chegar? Ir alto?
Sonhe alto... Queira o melhor do melhor...
Se pensarmos pequeno... Coisas pequenas teremos...
Mas se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo
melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura".
"Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se
cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão
bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo
razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não
conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos
os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas
livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar,
para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse
interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não
damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que,
esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PARA TRABALHAR COM OS PAIS

Para começar bem o ano escolar é de suma importância que os pais sejam envolvidos desde o início nas atividades da escola, não esquecendo jamais que eles são co-responsáveis pelo sucesso do ano letivo.

É importante também a sinalização de onde deve acontecer a reunião, de preferência que haja alguém recebendo os pais. Esta acolhida é fundamental.

Fazer uma pauta da reunião contemplando as questões administrativas (horário das aulas, uniforme, calendário escolar, frequência, regimento escolar, entre outros) e pedagógicas (livros didáticos, atividades de casa, projetos durante o ano, datas comemorativas, avaliações, entre outros), é uma forma de não se perder em tantos assuntos importantes.

Providencie uma lista de presença.

Se for fazer uma dinâmica aí vai uma sugestão.



1- Dinâmica
Material necessário: balas com embalagens que abram dos dois lados
Procedimento: Entregue uma bala para cada mãe ou responsável e peça para que abram apenas com uma mão.
(Você perceberá que elas irão conseguir, mas só depois de um bom tempo e esforço.)
Faça o comparativo da dinâmica com a vida escolar: A bala é a criança, a mão que elas usaram para abrir é a professora, e a outra, a família. Se a professora fizer o trabalho todo sozinha, irá conseguir, mas demorará mais e será muito mais difícil, mas, se tiver “a outra mão” (a família), ficará mais fácil e eficiente.
Você pode substituir a bala por um pedaço de barbante. Peça para que os pais dêem um nó apenas com uma mão no barbante e faça a reflexão parecida com a da bala.

ESTIMULANTE PEDAGOGICO

* Primeiro dia recebemos os professores com a mensagem Estimulante Pedagógico


Usei pacotinhos de jujuba (como se fossem remédios).A bula ficou atrás do pacote.

* Logo depois fizemos uma dinâmica com balões:

Em dupla, cada um deve trocar de balão com o outro sem deixar cair no chão. Se o balão cair a dupla sai e os balões são distribuidos com as demais duplas. Até que fique uma única dupla e todos os balões para adminstrar.
Conclusão: O trabalho será muito mais eficaz se cada um fizer a sua parte. Deixar que cada um comente a vivência.

No Segundo dia recebemos os professores com um café da manhã e em cima da mesa de café havia uma oração ( Educar em oração - Gabriel Chalita) para cada profissional:
Depois da oração cada um foi convidado a acolher o colega de trabalho com um abraço desejando um ótimo ano letivo.

a oração e o texto estimulante pedagógico quem quiser é só pedir . deixe um recadinho com e-mail que respondo.

Espero que tenham gostado das sugestões.
Abraços,

SUGESTÕES PARA O ENCONTRO PEDAGÓGICO

Sabemos que o inicio do ano letivo é muito importante, o encontro pedagógico, os planejamentos, como iremos receber nossos alunos, segue então algumas dicas para ajudar nesse processo.


Ao inciarmos mais um ano letivo é hora de dois grandes momentos na escola, a recepção de alunos e professores. Um encontro pedagógico bem planejado pode ser a chave para um ano letivo bem produtivo. Algumas escolas utilizam esse dia para reuniões adminstrativas intermináveis, onde são apresentados os resultados do ano anterior, os pontos positivos e negativos do mesmo. E a maioria dos professores estão pensando em como as férias estavam boas ou outros como vou fazer para receber meus alunos. A verdade é que este tipo de reunião não é muito produtiva.
O interessante é que este momento seja gasto planejando as demandas do ano que se incia. Como diz o ditado "A primeira impressão é a que fica", utilizar este primeiro encontro para planejar a primeira quinzena escolar é uma ótima opção.
Thereza Bordoni e Laila Aninger, Consultoras em Gestão Educacional e Gestão de Pessoas, Processos e Projetos para Educação dão algumas sugestões para tornar estes encontros produtivos:

* Inicie a reunião com um momento descontraído onde colegas que estão se reencontrando possam conversar, "jogar conversa fora", matar saudades. Isso evita que os momentos de discussão sejam usados para esse fim.




* Releia a Missão, o PPP e o Planejamento Estratégico da Instituição. Defina objetivos claros, coerentes e precisos: O que a escola quer para o ano que se inicia? Onde desejamos estar em dezembro? O que queremos manter, modificar ou eliminar.



* Realize o encontro com a participação dos funcionários administrativos e pedagógicos. Mas lembre-se que tendo públicos diferentes é preciso ser mais criativo. Busque temas que contemplam cada grupo e também os funcionários novatos.



* Apresente os dados do ano anterior de forma motivadora: Ressalte o que for positivo. Elogie os bons trabalhos realizados, leia cartas de agradecimento de alunos, pais e ex-alunos. Mostre o envolvimento da escola com a comunidade, apresente os resultados obtidos. Proponha a confecção de um cartaz coletivo onde cada professor/funcionário escreva um fato positivo que lhe ocorreu no ano anterior. Dessa maneira, todo mundo começará os trabalhos com boas lembranças, o que aumenta a geração de idéias e a produtividade.



* Estimule sua equipe pedagógica. Diminua o tempo das palestras e dê algo com que o professor possa trabalhar: exemplos, casos reais, projetos. Estabeleça metas com datas para apresentação de resultados. Estabeleça metas para a Instituição, mas encoraje seus funcionários a criarem metas pessoais.



* Organize com muito zelo os primeiros dias de aula: O fundamental é que a escola se mostre feliz em receber os alunos e, já nas primeiras horas de contato, procure estabelecer com eles uma relação de confiança.

Recebendo os alunos

Para receber os alunos elas dão as seguintes dicas:

* Antes da chegada da turma, a escola deve estar limpa, reformada e bonita. Todos os funcionários, do porteiro ao Diretor, devem ter recebido orientações especiais para o atendimento aos alunos e famílias. Todos devem estar portando seus crachás.




* Concentre-se no que foi prometido aos pais e aos futuros alunos no ato da matricula e no que eles desejam. Isto precisa ser cumprido pela sua instituição, desde o primeiro dia de aula. Certifique-se de que a sua equipe de professores e outros funcionários da instituição estejam cumprindo o que foi combinado.



* Caso sua escola tenha um número grande de novatos, estabeleça um dia só para a recepção deste grupo. Para isso convide aqueles alunos veteranos que "vestem a camisa", para fazer parte da comissão de boas vindas. Este dia não precisa ter a duração de um dia de aula normal.



* Programe a chegada dos alunos por série. Reserve um dia para os menores, outro para a 5ª, 6ª e 7ª e o último para a 8ª e o Ensino Médio. Assim, é mais fácil dar atenção a todos. A divisão de tarefas é essencial para o sucesso das atividades.



* É importante que também os pais se sintam acolhidos. Uma boa opção e fazer uma palestra sobre a importância da sua participação na educação dos filhos e nas atividades da escola junto à comunidade. As mães de "primeira viagem" devem ter cuidados especiais. Programe uma palestra sobre adaptação só para este grupo.



* Combine com os professores uma aula diferente, estimulante e prazerosa, com gosto de quero mais. Uma idéia é programar suas aulas realizando atividades que retratem a realidade do momento, como novelas, músicas, shows, notícias e organizar os conteúdos com aquilo que o aluno está vivenciando.



* Programe para o intervalo um lanche especial, com tudo o que eles mais gostam, da pipoca ao cachorro-quente.



* A educação Infantil deve preparar um cronograma especial, com horário diferenciado nos primeiros dias de aula, pois como já sabemos, a adaptação nessa faixa etária nem sempre é fácil.



* Já na primeira semana, exponha os trabalhos realizados pelos alunos. Todos nós gostamos de ver apreciado aquilo que fazemos.

Ver Vendo

Otto Lara Rezende


De tanto ver, a gente balaniza o olhar – ver... não vendo.

Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver.

Parece fácil, mas não é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade.

O campo visual da nossa retina é como o vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.

Se alguém lhe pergunta o que você vê pelo caminho, você não sabe.

De tanto vê, você banaliza o olhar.

Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.

Lá estava sempre, pontualíssimo, o porteiro.

Dava-lhe bom dia, às vezes, lhe passava um recado ou uma correspondência.

Um dia o porteiro faleceu.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.

Em 32 anos nunca consegui vê-lo.

Para ser notado o porteiro teve que morrer.

Se, um dia, em seu lugar tivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que ninguém desse por sua ausência.

O hábito suja os olhos e baixa a vontade. Mas a sempre o que ver; gente; coisa; bichos.

E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê aquilo que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpo para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez, o que, de tão visto, ninguém vê. O pai que raramente vê o próprio filho. O marido que nunca viu a própria mulher.

Os nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos.

...e por ai que se instala no coração o monstro da indiferença.

*


Leitura do texto
*
Dividiu o grupo em pares, um de frente p o outro. Enquanto um fecha o olho o outo teria que modificar uma coisa no seu visual e outro teria que descobrir.
*
Socializar e discutir como as vezes não observamos as coisas a nossa volta. Como temos um olhar viciado, entre outras coclusões bastante pertinentes para trabalhar os relacionamnetos interpessoais.

A arte de ser feliz

Cecília Meireles


Houve um tempo em que minha janela se abria

sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.

Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,

e o jardim parecia morto.

Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,

e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.

Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.

E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.

Outras vezes encontro nuvens espessas.

Avisto crianças que vão para a escola.

Pardais que pulam pelo muro.

Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.

Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.

Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.

Ás vezes, um galo canta.

Às vezes, um avião passa.

Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.

E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,

que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,

outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,

finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

*


Leitura do poema.

*


Cada um recebeu uma janela, nela deveria ser escrito o que ele vê e o faz feliz.

Professores Apaixonados

Gabriel Perissé

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.

As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.

Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!

Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.

Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.

Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.

Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.

Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.

Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.

Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.

A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

* Leitura e debate do texto

A Estrela Verde

"Era um vez, milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas e azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo-Poderoso e disseram-lhe: “Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens.” "Assim será feito" - respondeu Deus - "Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer até a Terra." Conta-se que naquela noite houve a mais linda das chuvas de estrelas. Algumas aninharam-se nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes dos campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.

Passado algum tempo porém, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para ao céu, deixando a Terra outra vez escura e triste. "Por que voltaram?" perguntou Deus à medida em que chegavam novamente ao céu. "Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra; lá existe muita desgraça, muita fome, muita violência, muita injustiça, muita maldade, muita doença." E o Senhor lhes disse "Claro, o lugar real de vocês é aqui no céu, estamos no lugar da perfeição, no lugar onde tudo é imutável, onde nada perece." Depois de chegadas todas as estrelas e conferindo-lhes o número, Deus tornou a falar: "Mas está faltando uma estrela... Perdeu-se pelo caminho?" Um anjo, que estava perto, replicou: "Não, Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem." "Mas que estrela é essa?" - voltou Deus a perguntar. "Por coincidência, Senhor, é a única estrela dessa cor." "E qual a cor dessa estrela?"- insistiu Deus. E o anjo disse: "A estrela é verde, Senhor, a estrela verde do sentimento da esperança." Quando então olharam a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, enquanto que a esperança é própria da Natureza Humana. Daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe ainda como será o seu futuro."

* Primeiro o texto foi lido.
* Depois fiz várias estrelas verdes de papel, uma para cada participante da reunião.
* Coloquei para os professores que eles são a estrela verde de cada aluno na escola. Pedi que cada um escrevesse dentro da estrela como ele poderia iluminar a vida dos alunos que mais precisam de atenção em sua sala de aula.
* As estrelas foram trocadas entre os participantes e lida

Oração da Escola

Gabriel Chalita



Obrigado, Senhor, pela minha escola!

Ela tem muitos defeitos. Como todas as escolas têm. Ela tem problemas, e sempre terá. Quando al­guns são solucionados, surgem outros, e a cada dia aparece uma nova preocupação.

Neste espaço sagrado, convivem pessoas muito diferentes. Os estudantes vêm de famílias diversas e car­regam com eles sonhos e traumas próprios. Alguns são mais fechados. Outros gostam de aparecer. To­dos são carentes. Carecem de atenção, de cuidado, de ternura.

Os professores são também diferentes. Há alguns bem jovens. Outros mais velhos. Falam coisas dife­rentes. Olham o mundo cada um à sua maneira. Alguns sabem o poder que têm. Outros parecem não se preocupar com isso. Não sabem que são líderes. São referenciais. Ou deveriam ser.

Funcionários. Pessoas tão queridas, que ouvem nossas lamentações. E que cuidam de nós. Estamos juntos todos os dias. Há dias mais quentes e outros mais frios. Há dias mais tranqüilos e outros mais tumultuados. Há dias mais felizes e outros mais do­lorosos. Mas estamos juntos.

E o que há de mais lindo em minha escola é que ela é acolhedora. É como se fosse uma grande mãe que nos abraçasse para nos liberar somente no dia em que estivéssemos preparados para voar. É isso. Ela nos ensina nossa vocação. O vôo. Nascemos para voar, mas precisamos saber disso. E precisamos, ain­da, de um impulso que nos lance para esse elevado destino.

Não precisamos de uma escola que nos traga todas as informações. O mundo já cumpre esse pa­pel. Não precisamos de uma escola que nos transfor­me em máquinas, todas iguais. Não. Seria um crime reduzir o gigante que reside em nosso interior. Seria um crime esperar que o vôo fosse sempre do mesmo tamanho, da mesma velocidade ou na mesma altura.

Minha escola é acolhedora. Nela vou permitin­do que a semente se transforme em planta, em flor. Ou permitindo que a lagarta venha a se tornar bor­boleta. E sei que para isso não preciso de pressa. Se quiserem ajudar a lagarta a sair do casulo, talvez ela nunca tenha a chance de voar. Pode ser que ela ain­da não esteja pronta.

Minha escola é acolhedora. Sei que não apreen­derei tudo aqui. A vida é um constante aprendizado. Mas sei também que aqui sou feliz. Conheço cada canto desse espaço. As cores da parede. Os quadros. A quadra. A sala do diretor. A secretaria. A bibliote­ca. Já mudei de sala muitas vezes. Fui crescendo aqui. Conheço tudo. Passo tanto tempo neste lugar. Mas conheço mais. Conheço as pessoas. E cada uma de­las se fez importante na minha vida. Na nossa vida.

E, nessa oração, eu Te peço, Senhor, por todos nós que aqui convivemos. Por esse espaço sagrado em que vamos nascendo a cada dia. Nascimento: a linda lição de Sócrates sobre a função de sua mãe, parteira. A parteira que não faz a criança porque ela já está pronta. A parteira que apenas ajuda a criança a vir ao mundo. E faz isso tantas vezes. E em todas às vezes fica feliz, porque cada nova vida é única e merece todo o cuidado.

Obrigado, Senhor, pela minha escola! Por tudo o que de nós nasceu e nasce nesse espaço. Aqui, posso Te dizer que sou feliz. E isso é o mais importante. Amém!

* Entreguei o texto aos professores.
* Passei o áudio da oração feita pelo próprio autor. (Se precisar do áudio, deixe o e-mail que eu envio)
* Depois cada um disse o que mais chamou atenção na mensagem.

Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa...
Quando se vê, já são seis horas!
Já é sexta-feira...
Já é natal...
Já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida...
passaram-se 50 anos!
Agora e tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olharia o relógio...
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está muito à minha frente, e, diria que eu amo...
Por isso eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta por falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será a desse tempo que infelizmente... nunca mais voltará

domingo, 15 de janeiro de 2012

FASES DA ESCRITA




DICAS DE LIVROS PARA TRABALHAR COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Resenha









.

"Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz"

Senhor,
fazei de mim instrumento de vossa paz.
e que eu encontre primeiro, em mim,
a harmoniosa aceitação de meus opostos.

onde houver ódio, que eu leve o amor.
aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.

onde houver ofensa que eu leve o perdão
e que me permita ofender para ser perdoado

onde houver discórdia que eu leve a união.
e que eu aceite a discórdia como geradora da união

onde houver dúvidas que eu leve a fé.
podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas

onde houver erros, que eu leve a verdade.
e que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.

onde houver desespero, que eu leve a esperança.
e possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

onde houver tristeza, que eu leve alegria.
e possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.

onde houver trevas que eu leve a luz.
após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.

oh, divino mestre...
fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.
e que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

compreender que ser compreendido,
e me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

amar que ser amado,
podendo me amar em princípio,para não cobrar o amor que dou.

pois é dando que recebemos.
e sabendo receber é que se aprende a doar.

é perdoando que se é perdoado.
e não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.

e é morrendo que se nasce para a vida eterna.
e é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Dicas de compra de material escolar

Todo início de ano ou semestre letivo as papelarias e livrarias ficam lotadas de pais em busca de material escolar. Nesse período, os preços dos materiais escolares sobem consideravelmente se comparados a outras épocas do ano. Com isso, o gasto que se tem com os materiais escolares supera os demais. Para ajudar os pais a economizar e comprar o material mais adequado preparamos algumas dicas.

1º - Antes de sair às compras, verifique os materiais do ano ou semestre anterior para saber o que você pode reaproveitar.

2º - Compre apenas os materiais mais básicos, deixe para o período pós-volta às aulas para comprar os demais materiais, pois os preços tendem a cair.

3º - É sempre melhor pesquisar antes de comprar, pois os materiais escolares sofrem variação de preço de uma papelaria, ou livraria, para outra.

4º - Pesquise também as marcas, pois uma marca menos conhecida pode oferecer materiais tão bons quanto os de marca famosa.

5º - Evite levar seu filho para comprar os materiais, pois ele provavelmente vai optar por produtos da “moda”.

6º - Fique alerta com a compra no cartão de crédito e no cheque especial.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Lista de material escolar não pode ter excessos

Escolas estão proibidas de solicitarem aos pais a compra de material coletivo, como os artigos de limpeza ou higiene pessoal.


No momento de ir às compras, porém, é preciso cuidado. É necessário discernir entre o que pode e o que não pode ser exigido pelas instituições de ensino. A lista de material escolar deve ser observada com bastante cuidado. Nela devem conter apenas os itens de uso individual dos alunos, é o que prevê o Código de Defesa do Consumidor.

A escola não pode solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de limpeza, higiene pessoal, material de expediente ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone. De acordo com os órgãos de defesa do consumidor, esses itens são de uso comum e de responsabilidade da instituição de ensino, e já está sendo adquirido pelo consumidor no ato do pagamento da mensalidade escolar.

“É importante pesquisar os preços dos itens de toda a lista de material escolar isoladamente, para poder comparar os preços e as melhores condições de pagamento. O consumidor tem a liberdade de escolha e pode realizar as suas compras em locais que ofereçam os melhores preços”, observa a coordenadora do Procon de Campina Grande, Kátia Monteiro.

Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado, afirmam os especialistas. Em geral, os materiais com marcas de personagens famosos, logotipos e acessórios licenciados apresentam preços mais elevados. “É sempre bom avaliar a funcionalidade do produto e descartar as marcas, recomenda-se também não levar os filhos na compra para evitar gastos”, recomenda Kátia.

As embalagens de produtos como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Os produtos importados devem seguir as mesmas recomendações dos nacionais e as informações devem estar em língua portuguesa. A entrega do material escolar pode ser feita parceladamente, de acordo com uso da criança ou do adolescente, e os pais podem fiscalizar o uso desse material.

fonte: http://jornaldaparaiba.com.br/noticia/74102_lista-de-material-escolar-nao-pode-ter-excessos

Teste de avaliação para crianças é criticado por educadores

Criado nos Estados Unidos, exame para crianças de até cinco anos de idade em teste no Rio pode ser aplicado em todo o Brasil


Especialistas em Educação Infantil abriram fogo contra uma proposta do governo federal de implantar testes para avaliar crianças de até cinco anos em creches e pré-escolas públicas. Os educadores criticam o método escolhido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e importado dos EUA.
Conhecido como ASQ-3, o modelo de avaliação americano está sendo utilizado experimentalmente na rede infantil pública do município do Rio, em parceria com a SAE. A prefeitura carioca aplicou os questionários em cerca de 50 mil crianças e pretende abranger outras 150 mil nos próximos meses. A SAE estuda levar a técnica para o resto do país.
Os adversários do método afirmam que classificar essa faixa etária com base em critérios como comunicação e coordenação motora pode criar estigmas nas crianças que não atingirem os resultados previstos.
Para os educadores, os reprovados poderiam sofrer preconceito e bullying. Entidades como a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) já enviaram ao Ministério da Educação (MEC) notas de repúdio à técnica. Para o especialista em Educação Infantil Vital Didonet, da Rede Nacional da Primeira Infância, o ASQ-3 não é adequado para avaliar o desenvolvimento infantil:
“Essa ferramenta até pode auxiliar na identificação de fatores de risco do desenvolvimento. No entanto, é preciso muito cuidado para não marcar as crianças”.
Criador do programa Primeira Infância Melhor (PIM), o ex-secretário da Saúde e deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) defende os testes. Para o parlamentar, é imprescindível que o poder público avalie o mais cedo possível o desenvolvimento da primeira infância. Aguardar que a criança ingresse na escola para começar a monitorar sua evolução poderia dificultar a assistência.
“A turma que é contra o método não quer ser avaliada. São os mesmos especialistas que criticam o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes)”, dispara Terra.
Proposta ainda não foi analisada por MEC e Ministério da Saúde
Além da polêmica, há também uma falta de diálogo entre os ministérios envolvidos com o tema. Apesar do esforço da SAE para oferecer o instrumento a Estados e municípios, os ministérios da Educação e da Saúde – responsáveis pelo atendimento à primeira infância – ainda não aderiram à iniciativa.
Em reunião de especialistas na última semana – com a presença da educadora americana Jane Squires, uma das autoras dos testes –, o Ministério da Saúde informou desconhecer o ASQ-3.
Segundo a representante da pasta no encontro, a área técnica de saúde da criança tem as mesmas preocupações dos educadores a respeito da técnica americana. No MEC, o setor de políticas públicas para a primeira infância revela não estar envolvido na negociação para adaptar os testes ao Brasil.

FONTE: ZERO HORA

A palmada em xeque

Projeto de lei que penaliza quem utilizar o tapa para impor limites aos filhos deve ser votado dia amanhã (13/12)



É difícil encontrar quem não tenha recebido umas palmadinhas corretivas na infância. Também não é raro deparar com pais e mães adeptos desse recurso, mas a palmada não é mais vista com a mesma inocência de décadas atrás.
A discussão veio à tona novamente com o projeto de lei 7672, enviado em julho do ano passado ao Congresso Nacional. O objetivo do documento é alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que atualmente condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas não define o que pode ser considerado como maus-tratos. A previsão é de que a proposta seja votada amanhã, na Comissão Especial sobre a Prática de Castigos Corporais da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Se aprovado, o projeto seguirá para análise do Senado. Em caso de segunda aprovação, passará a haver punições para pais, professores e babás que fizerem uso de palmadas, beliscões, empurrões ou puxões de cabelo em crianças. As penas serão advertência, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica.
Há quem questione se o Estado está se intrometendo demais na forma como os pais educam seus filhos. Em entrevista ao Meu Filho, a relatora do projeto, deputada Teresa Surita (PMDB-RR), explica que a proposta é ambiciosa, pois quer mudar uma cultura milenar levada adiante pela falta de diálogo e informação.
“É o que chamamos de lei de proteção social e educativa (como a campanha contra o fumo, atrás dos maços de cigarro). Em muitas casas brasileiras, a palmada é usada porque cuidadores não sabem impor limites de outra maneira, e colocando medo é mais fácil. Queremos mostrar que isso tem consequências, que vai repercutir pelo resto da vida, como baixa autoestima. E que a pessoa que bate é tão doente quanto a que apanha”, reforça Teresa.



Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

FELIZ 2012

QUE TODOS TENHAM UM ANO ABENÇOADO, COM MUITA PAZ,
AMOR, SAÚDE E SUCESSO!!