CURSOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO ONLINE!!

quinta-feira, 29 de março de 2012

ATIVIDADES PARA O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DAS CRIANÇAS

PERCEPÇÃO CORPORAL

Tempo: De 15 a 30 minutos.
Espaço: Sala ampla ou jardim.
Idade: A partir de 1 ano.
Material: Colchonetes
- Objetivos:
Relaxar; estimular o sentido do tato e o autoconhecimento corporal; e descobrir o prazer no movimento.
- Descrição:
Estimule as crianças a deitar em diferentes posições para perceber partes do corpo. Faça perguntas como: o que está encostando no chão? Quem está sentindo a perna? Quem está com o braço todo apoiado?

FAZ-DE-CONTA

Tempo: 1 hora.
Espaço: Sala de aula ou área aberta.
Idade: A partir de 2 anos.
Material: Fantasias diversas, roupas do cotidiano de crianças e adultos, panos e retalhos de diversos tamanhos, chapéus, perucas, adereços, fantoches, blocos de espuma e almofadas.

- Objetivos
Canalizar a agressividade natural para a experiência lúdica.
- Descrição
Estimule a brincadeira com figuras como um lobo ou um monstro. No faz-de-conta, a criança enfrenta aquilo que gera medo – sentimento muito ligado à agressividade. Os outros materiais podem ser usados para fazer cabanas ou muros para se proteger. Entre na brincadeira sempre que sentir a necessidade de interferir, como no momento em que perceber algum conflito. As crianças devem expressar o medo e a agressividade, sem se machucar ou bater no outro.


BRINCADEIRA DE MASSINHA

Tempo: De 10 a 20 minutos.
Espaço: Sala de aula.
Idade: De 1 a 3 anos.
Material: Farinha, água, anilina comestível, copos e forminhas com desenhos variados.
- Objetivos
Experimentar as transformações e a plasticidade do material, observar diferenças de cores e texturas.
- Preparação
Faça a massinha em sala de aula, com a participação das crianças, misturando todos os ingredientes em uma tigela. Elas podem colocar a anilina, observando a mistura da cor na massa branca. Amasse bem até que fique boa para modelar. Conserve-a em um saco plástico para reutilizar outras vezes.
- Descrição
Estimule as crianças a manipular a massa livremente, com ou sem o auxílio das fôrmas.

CANTINHOS DE BRINCADEIRA

Idade: A partir de 4 anos.
Tempo: De 1 a 2 horas.
Espaço: Sala de aula.
Material: Indicado depois de conversa com os pais.
- Objetivo
Adquirir segurança por meio da vivência do que já é conhecido.
- Descrição
Pergunte aos pais das crianças quais são as brincadeiras de que elas mais gostam. Depois desse levantamento, agrupe as atividades que mais se assemelham às mencionadas em cantos distintos espalhados pela sala. Exemplo: num espaço, você pode colocar mesinhas com papéis e lápis para desenhar, deixando que se reúnam lá as crianças que gostam desse tipo de atividade. Em outro canto, agrupe carrinhos de brinquedo; no meio da sala, ponha bonecas. As crianças procurarão as atividades a que estão acostumadas em casa, sentindo-se seguras. Pode-se também, simultaneamente, apresentar uma nova atividade num outro lugar da sala.

CANTINHOS

Idade: A partir de 4 anos.
Tempo: No mínimo duas horas, duas vezes por semana, o ano todo.
Espaço: Sala de aula.
Material: Caixas de papelão, cola, tesoura, giz, barbante, papel, tinta, pincel, lápis de cor, fantasia, maquiagem, jogos, gibis etc.
- Objetivos
Exercer a possibilidade de escolha e tomar decisões; aprender a planejar e refletir sobre as próprias escolhas; e formar critérios de escolha.
- Descrição
Organize a sala em espaços com diferentes propostas, como: pintura, leitura, jogos de tabuleiro, faz-de-conta (com fantasias, maquiagem e utensílios), sucatas (com caixas de diferentes tamanhos, barbante, cola, giz, tecido, papéis variados). Converse com as crianças sobre as diferentes propostas organizadas na sala e pergunte a elas o que gostariam de fazer em cada um dos espaços montados. Escute o que elas falam. Você pode sugerir novas idéias ou pedir que outras crianças auxiliem o colega em seu planejamento. A seguir, proponha a elas usar os espaços colocando em prática tudo aquilo que imaginaram. Se achar que necessitam de ajuda para se organizarem nos diferentes espaços, proponha um rodízio ou avise que elas terão a oportunidade de explorar as diferentes oportunidades em outros dias. Deixe as crianças interagirem entre si e com os materiais dispostos. Aproveite para observar a iniciativa de cada uma. Com base em suas observações, faça intervenções individuais ou nos pequenos grupos auxiliando as crianças a colocar em prática seus desejos e idéias ou mesmo ajudando-as a resolverem conflitos. Ao final do tempo previsto, convide todos a se sentar em roda e compartilhar com os colegas aquilo que fizeram, as dificuldades que encontraram, o que descobriram.

LIMITES

UMA TRILHA DIFERENTE

Idade: 5 anos.
Tempo: 30 minutos (somente para o jogo).
Espaço: Sala de aula ou pátio.
Material: Cartolina ou papel-cartão colorido e canetas hidrográficas de diversas cores (para a confecção do tabuleiro), dado, materiais diversos para a confecção dos pinos personalizados (massinha, EVA, espuma, cartolina, cortiça etc.), tesoura, cola e fita crepe.

- Objetivo
Aprender a elaborar e respeitar regras que façam sentido para todos os integrantes do grupo.
- Descrição
Apresente um jogo de trilha que sirva de modelo para as crianças. Discuta com elas que regras o novo jogo terá (por exemplo, em que ocasiões se pode pular duas casas, ficar uma vez sem jogar, voltar ao início, jogar o dado novamente etc.), qual o formato e o tamanho da trilha, as cores E a ordem das de casas, entre outros itens. Peça para todos escolherem de que etapa da construção do jogo participarão: recorte de cartolinas, elaboração das letras e números que integrarão cada casa, colagem dos materiais, construção do próprio pino com o material que desejar. Pronta a trilha e o pino de cada um, combina-se o critério para a ordem dos jogadores na partida, com base também nas sugestões da turma (ordem alfabética, valor do dado etc). O jogo inicia com a primeira criança jogando o dado e seguindo pelo tabuleiro com seu pino até a respectiva casa. A criança seguinte faz o mesmo e assim por diante. Quem chegar em primeiro lugar ao fim da trilha vence a partida.


SEXUALIDADE

BRINCADEIRA A CASA

Idade: A partir de 4 anos.
Tempo: Uma aula.
Espaço: Sala de aula.
Material: A música A Casa, de Vinicius de Moraes.
- Objetivo
Levar você a detectar indícios de que alguma criança esteja presenciando cenas fortes ou sofrendo abuso ou violência sexual.
- Descrição:
Apresente a música de Vinicius de Moraes à turma, estimulando a garotada a cantar e discutir a letra ("Era uma casa muito engraçada / Não tinha teto não tinha nada / Ninguém podia entrar nela não / Porque na casa não tinha chão / Ninguém podia dormir na rede / Porque na casa não tinha parede / Ninguém podia fazer xixi / Porque pinico não tinha ali / Mas era feita com muito esmero / Na rua dos bobos, número zero"). Peça às crianças para contar como é a casa delas e perceba se elas contam que presenciam cenas de carícia íntima. Se for o caso, compartilhe com o coordenador pedagógico de sua escola para que os pais sejam chamados e orientados.

MÃES! ALTERADO O CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL

O Ministério da Saúde anunciou na semana passada duas alterações no calendário vacinal infantil, já a partir do segundo semestre. A primeira mudança é na imunização contra a pólio, que passará a ter um esquema combinado entre a forma atual, em gotas, com a nova, injetável. A outra é a inclusão da chamada vacina “pentavalente”, que vai reunir duas vacinas dadas hoje separadamente: a tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b) e a vacina contra a hepatite B.

sábado, 24 de março de 2012

DEFICIENTE

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino."Louco" é quem não procura ser feliz"."Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria."Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão."Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia."Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda."Diabético" é quem não consegue ser doce."Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A prática da educação a distância, que também está sendo chamada de EAD, não é uma novidade na didática. Curso por correspondência é uma prática antiga da nossa educação. Além disso existem outros tipos de curso a distância onde ou o professor se desloca para estar em contato com os alunos, podendo ser nos fins de semana, ou por toda a semana, ou por um período maior de tempo, ou, por outro lado, os alunos se deslocam para assistir as aulas também num período de tempo.
Com a recente criação e rápida expansão da Internet a questão da Educação a Distância passa a ter uma nova configuração. A Internet, diante de sua multiplicidade de aplicação, vem causando arrepios em muitos profissionais da educação. Mesmo muitos daqueles que já "navegam" por esta rede mundial de informações ainda temem em relacionar a Internet a Educação. É tudo muito novo nesta área para a maioria dos professores.
No entanto, como educadores, não podemos mais nos distanciar desta máquina que dia a dia vem tomando conta da vida de todos nós. Quando falamos de computador não estamos nos referindo a máquina de ensinar de Skinner, nem a instrução programada. O computador representou um considerável avanço na cibernética, permitindo que seres humanos e máquinas possam travar um diálogo que, em última instância, não deixa de ser um diálogo entre indivíduos, já que o computador e suas ações são programadas pelos mesmos seres humanos.
Em quase todas as áreas profissionais o computador vem tomando um espaço de suma importância. Na Medicina vários exames são feitos utilizando-se de um computador. No Direito os advogados já podem acompanhar a evolução de seus processos sem ter que correr pelos corredores do Forum. Também na Engenharia, Arquitetura, Odontologia etc., o computador passa a ser uma ferramenta indispensável. Parece que somente na Educação a Informática ainda não conseguiu assumir um papel que venha revolucionar a Didática tradicional. As aulas presenciais e expositivas ainda predominam entre os muros da instituição escolar. E coitado do professor que sugira a seus pares, colegas professores, o desenvolvimento de uma Didática baseada na Informática. Por que será?
A dificuldade na implantação do Ensino a Distância, via Internet, pode estar relacionada ao valor que é dado à figura do professor e, por conseqüência, à aula presencial. Parece que o conceito moderno de educação, de que "o professor não ensina, mas ajuda ao aluno aprender", não vem sendo bem aceito nos meios educacionais. Parece que o mito professor continua forte, sendo a única justificativa para a aprendizagem do aluno. Parece que sem a figura do professor o aluno está impedido de aprender. Parece que os professores desejam continuar como donos de um saber que, até mesmo graças a Internet, hoje é acessível a todos com facilidade.
A figura do professor, como técnico da educação, continua sendo desprezada pelo professor de conteúdo, especialista. É como se os professores quisessem garantir um espaço de trabalho valorizando o mito de que sem o saber conteudista do professor o aluno não tem como nem o que aprender. Parece, então, que ainda é desejo dos professores manterem-se como a estrela mais brilhante da constelação escolar.
A Pedagogia moderna diz que quanto mais discreto o professor, melhor será o desempenho do grupo com o qual ele está trabalhando. Quem não conhece as salas de aula montessorianas em que a presença física do professor desaparece no meio dos alunos? E as aulas ministradas em dinâmica de grupo onde o professor tão somente conduz a atividade, mas são os alunos que trabalham? O professor Lauro de Oliveira Lima chega a sugerir que a função do professor deveria ser semelhante a do técnico do time de futebol, que coordena a ação dos jogadores, mas não joga.
A Informática e a Internet chegam ao mundo para atrapalhar o professor tradicional que pede aos alunos a elaboração de trabalhos baseados em temas pré-selecionados por eles mesmos. Já existem vários sites na rede que oferecem trabalhos prontos das mais diversas áreas. É o que vem sendo chamado de "cola eletrônica". Se antes o problema era que num grupo de cinco alunos, apenas dois faziam o trabalho e os outros três só assinavam, agora somente um busca na Internet, imprime e os outros quatro assinam felizes o trabalho. Depois são aprovados como se seu rendimento escolar tivesse sido excelente, quando, na verdade, passaram pela disciplina sem ter entendido nada.
Se a Internet atrapalha o professor tradicional, para o professor preocupado com o efetivo progresso de seus alunos, ela é um instrumento real, atual e de vital importância no processo de aprendizagem. A quantidade de informações contidas nesta rede mundial é interminável. Agora mesmo, neste exato momento em que escrevo esta frase, milhares de informações circulam de um lugar para outro. Isso sem contar a possibilidade de acesso a qualquer biblioteca do mundo, ou, em último caso, a milhões de livrarias virtuais espalhadas por todo o mundo. Comprar um livro nos Estados Unidos ou na França, hoje em dia, e sem sair de casa, é uma coisa extremamente fácil